Clique nos links abaixo ou utilize a barra de rolagem


- Datas para celebrar
- O que é o Action Day? (Edições anteriores e calendário mundial multilingue)
- Action Day Brasil 2010
- Biodiversidade no NING
- Twitter - Fale com: revistageo@escala.com.br


Realização 2011: Revista GEO, Instituto Butantan

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Curso de Extensão Universitária em BIODIVERSIDADE

No Ano Mundial da Biodiversidade, a Revista GEO promove uma série de eventos sobre o tema

Entre agosto e novembro, a Revista GEO convida você a participar do curso de Extensão Universitária em Biodiversidade. Com uma série de simpósios em sua programação, o curso é ministrado por pesquisadores do Instituto Butantan e do Instituto de Biociências da USP em uma parceria destas entidades com a Revista GEO.

As inscrições podem ser feitas para todo o curso ou por módulo (simpósio). O comparecimento à programação completa dá direito ao certificado de extensão universitária. As participações avulsas receberão outro tipo de certificado.



O curso é completamente gratuito.

Veja o cronograma:


27 de Agosto

Simpósio I - Temas:

9h às 10h30min - O que é Biodiversidade e como é gerada
(Ricardo Sawaya)

11h às 12h30min -Gradientes de Biodiversidade
(Ricardo Sawaya)



30 de Setembro

Simpósio II - Temas:

9h às 10h30min - Processos geológicos. Biogeografia e origem da biodiversidade
(Hebert Ferarezzi)

11h às 12h30min - Biodiversidade no passado
(Otavio Marques)


29 de Outubro

Simpósio III - Temas:

9h às 10h30min - Biodiversidade no mundo
(Ricardo Sawaya)

11h às 12h30min -Biodiversidade no Brasil
(Paulo Inácio de Knegt López de Prado)



26 Novembro

Simpósio IV - Temas:

11h às 12h30min -Conservação. Proteção de hábitats e espécies
(Marcio Martins)

11h às 12h30min - Prioridades para conservação
(Marcio Martins)

18h - coquetel de encerramento no Centro de Difusão Científica/ Instituto Butantan.



Inscrições abertas a partir de 09/08, pelo e-mail biodiversidade@butantan.gov.br

A mensagem deve conter nome completo, universidade, semestre ou ano de conclusão, RG e CPF.

O material didático será fornecido pela Revista GEO no local e data do curso.

As inscrições devem ser feitas em até 7 dias úteis antes da data de cada módulo do curso.

Local dos simpósios - Auditório do Museu Biológico/ Instituto Butantan
Av. Vital Brasil, 1.500 - Butantã

terça-feira, 13 de julho de 2010

ACTION DAY BRASIL - site oficial Alemão

A cobertura oficial (em inglês) do Action Day Brasil foi publicada no site de GEO destinado às iniciativas de todos os países para esta ação. No menu acima, você encontra o link para a página. Abaixo, o video que resume a ação realizada no cerrado e, ainda, o link direto para a página brasileira no site alemão.





Consulte: www.biodiversity-day.info/2010-brazil.html


A reportagem em português poderá ser lida na edição de outubro.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

GEO na 4ª Semana do Meio Ambiente – Butantan/ Eldorado

A 4ª Semana do Meio Ambiente, uma parceria do Instituto Butantan, em São Paulo, com a Rádio Eldorado e apoio da revista GEO, ocorreu durante os últimos dias 11, 12 e 13 de junho, com o objetivo de promover a reflexão sobre temas como desmatamento, poluição e destruição do planeta. Por ser o Ano Internacional da Biodiversidade, foram abordadas, para um público presente de mais de 500 pessoas, questões sobre A Biodiversidade das Espécies no século XXI na seguinte programação, acompanhada integralmente pela  Rádio Eldorado:


11 de junho:
9h: Abertura Oficial
10h: Palestra: Os Desafios do Homem Frente a Biodiversidade – Felipe Pedrazzi
11h: Coffee Break
11h30: Palestra: Conservação de Serpentes – Dr. Otavio Marques

12 e 13 de junho:
9h às 16h: Exposição Itinerante: Resíduos Sólidos
9h às 11h: Oficina de reciclagem
15h: Apresentação da turma Criança Ecológica no Auditório do Museu Biológico
Das 09h às 15h: Sessões de Cinema 3D no Centro de Difusão Científica



Solenidade de abertura lembrou a importância da coleção de répteis recentemente incendiada do Instituto – uma biodiversidade sem igual que motivou e auxiliou inúmeras pesquisas que deram margem a projetos de conservação inseridos em iniciativas como o BIOTA/ Fapesp, entre outras. Iniciativas também foram lembradas durante as palestras de Otavio Marques e Felipe Pedrazzi.

Abertura: mesa, por ordem, apresentou Hernan Chaimovich – Superintendente Geral da Fundação Butantan; Mírian Chaves – Diretora da Rádio Eldorado; Otavio Mercadante – diretor do Instituto Butantan e Jussara Goyano – Editora-Chefe da Revista GEO no Brasil e José Carlos Rached – Assessor do Gabinete da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo/ Fotos: Divulgação

Oficina de Reciclagem
A artesã Denise Mennella trouxe uma equipe e diversos materiais para elaboração de brinquedos, serpentes e muita diversão para as crianças que participaram da oficina.



Apresentação Criança Ecológica
Os personagens Bob Água, Frida flor, Fred Fauno, Nica Valente, Max Limpo, Dick Poluição e Poli Vigarista dançaram para o público no final semana, no centro de difusão do Instituto. Os personagens, que desenvolvem de forma animada questões sérias como a preservação do nosso planeta
contaram com a ajuda do biólogo e diretor do Museu Biológico, Giuseppe Puorto, que de uma forma didática transmitiu mensagens de preservação e divulgou os trabalhos desenvolvido pelo Butantan e parceiros do evento.


Entidades e empresas envolvidas:
http://www.basics.com.br/sites/butantan/index.shtml



Mais sobre o incêndio no Butantan:
http://www.butantan.gov.br/portal/Institucional/Noticias/NoticiasInstitucionalWindow?id=1300&action=2
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,isaias-raw-defende-critica-a-colecao-do-butanta-pesquisadores-reagem,554445,0.htm





Action Day e ações simbólicas na Escola Técnica Getúlio Vargas (ETEC/ GV)

Palestra realizada no último dia 10 de junho na ETEC/ GV, no bairro do Ipiranga, São Paulo, abordou, para mais de 150 alunos dos cursos técnicos de Química e Meio Ambiente, entre outras classes, o papel das ações ambientais simbólicas.


Público entretido: muitos já haviam participado de movimentos simbólicos de conscientização
Fotos: Ricardo Alcará

Quem discursou sobre os tipos de ações e suas funções mobilizadoras e conscientizadoras foi a jornalista e colaboradora de GEO para assuntos ambientais, Sucena Shkrada Resk, especialista em meio ambiente e docente do Senac. O alcance e exemplos dessas iniciativas também foram abordados, com participação dos estudantes, que relataram suas próprias experiências. Já Jussara Goyano, editora-chefe, falou sobre o compromisso ambiental de GEO pelo mundo, com ações efetivas de apoio à preservação e movimentos simbólicos como o Action Day.


Palestras integraram a Semana do Meio Ambiente da GV, que contou com outras explanações e teatro sobre o tema

As atividades realizadas no Cerrado durante o Action Day brasileiro foram apresentadas, evidenciando o alcance conscientizador de pelo menos 20 mil pessoas no Brasil, com relação a necessidade de preservação do bioma (cuja destruição avança 21 mil km2 ao ano) por meio de maior articulação com pequenas comunidades agrícolas presentes na região. Pelo mundo, GEO é incubadora de projetos ambientais, comercializa e apoia produtos com selo verde, além de realizar, regularmente, o Action Day, desde 2001.

Ao final do evento, foi sorteada uma assinatura de GEO para alunos da ETEC.

Consulte este blog para histórico do Action Day e mais informações sobre as ações internacionais de GEO.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Caminhada pela Biodiversidade mobiliza Parque Trianon, em São Paulo

Cerca de cem pessoas mobilizaram-se para admirar, conhecer e aprender mais sobre temas como biodiversidade, aquecimento global, consumo e uso consciente dos recursos


Fotos: Jackelin Wertheimer

Vinte e dois de maio foi o Dia Internacional da Biodiversidade. Neste dia, a revista GEO promoveu o Action Day, no município de Padre Bernardo (GO) e, simultaneamente, uniu-se ao Movimento Aquecimento Global- I Care – Eu me Importo! para promover a Caminhada pela Biodiversidade, em pleno Parque Trianon, na Avenida Paulista. A idéia principal era fomentar o compromisso verde e o engajamento de pessoas comuns nas questões ambientais. Tudo isso de uma maneira lúdica e descontraída.



Entre as 10h e 13h, o parque foi palco de uma série de atividades: uma caminhada monitorada por professores, com direito a rápidas oficinas de fotografia e um debate itinerante sobre temas como o vegetarianismo e a biodiversidade. Além disso, aconteceram atividades como uma oficina de elaboração de máscaras para as crianças. Ao final da caminhada, o público recebeu e conheceu um pouco melhor a revista GEO e seu posicionamento sustentável. Muitos dos participantes da caminhada e mesmo outros visitantes do parque, após receberem breves explicações sobre biodiversidade e aquecimento global chegaram a aderir ao movimento que, em parceria com a revista GEO está engajado na difusão de informação e fomento do uso sustentável da natureza.

A ação no Trianon ocorreu com o apoio da Secretaria do Verde, da GTZ e do Ministério do Meio Ambiente.

terça-feira, 11 de maio de 2010

No papel: a reserva legal no bioma cerrado

Por Maria Alice Doria e Patricia Guimarães

O cerrado, por tratar-se de um dos ambientes mais ricos em termos de diversidade, possuindo uma enorme quantidade de espécies endêmicas, obteve particular atenção do legislador que, através da instituição de reserva legal, objetivou viabilizar o uso sustentável da terra e impedir a crescente devastação desse rico bioma.

A necessidade de harmonizar a utilização da terra e a preservação da biodiversidade justifica a existência de normas legais bastante restritivas ao uso do solo, as quais obriga seja respeitado o limite máximo para a agropecuária, garantindo assim um percentual mínimo destinado a manter a vegetação nativa e com isso permitir a preservação de toda a fauna local.


Assim sendo, o Código Florestal (Lei federal nº. 4771/65) impõe a preservação de determinado percentual de área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. A esse percentual é que chamou o legislador de reserva legal.

Especialmente no que se refere ao cerrado, no art. 16 do Código Florestal verifica-se a obrigatoriedade de que 35% da área da propriedade situada na Amazônia legal, ou 20% da área em outras localidades do país, seja destinada ao cumprimento da reserva legal deste bioma.

No entanto, dessa imposição legal advém problemas com os proprietários de terra, uma vez que sobre a reserva legal impera uma limitação do uso da terra: não pode haver supressão de vegetação nativa, apenas pode ser utilizada sob o regime de manejo florestal sustentável, mediante aprovação do órgão ambiental, e de acordo com critérios técnicos e científicos. Ademais, impôs o Código Florestal a obrigatoriedade de recompor a reserva legal da propriedade. Neste caso a obrigação de recomposição da reserva legal é do proprietário ou possuidor do bem, pouco importando que a propriedade tenha sido adquirida já sem a cobertura vegetal. Há de se esclarecer que a responsabilidade pela preservação das áreas ambientalmente protegidas cabe ao atual proprietário ou ocupante da terra.

Assim, é importante observar que a reserva florestal é ônus que recai sobre o bem imóvel, devendo ser respeitada por todos os adquirentes futuros ou possuidores. Em especial quanto ao cerrado, é importante observar a localização da área para o estabelecimento do percentual da propriedade a ser destinado para fins de reserva legal, considerando o percentual maior quando o imóvel localizar-se na Amazônia Legal.

Por fim, vale mencionar que o devido cumprimento do dever de estabelecer a reserva florestal legal faz parte da função social da propriedade, cujo descumprimento sujeita o proprietário/possuidor a sanções administrativas (autuações e multas), civis(obrigação de recuperar a área desmatada) e criminais (a não preservação de área protegidas constitui crime ambiental), razão pela qual, a fim de afastar eventual responsabilidade, deve o possuidor direto ou indireto providenciar a regularização da reserva legal, seja através da recomposição ou outro método legal permitido.

Maria Alice Doria é sócia responsável pela área ambiental do escritório Doria, Jacobina, Rosado e Gondinho Advogados Associados. Contou, para este artigo, com a colaboração de Patrícia Guimarães advogada.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Uso sustentável da biodiversidade como estratégia de conservação

Por Donald Sawyer

Foto: Divulgação/ ISPN
 
Impressionados pela velocidade com que a paisagem do Cerrado vem se convertendo em pastagens e lavouras – atingindo 21 mil km2 de desmatamento por ano – a sociedade brasileira e o governo estão revendo as estratégias de conservação para o bioma. A solução convencional tem sido criar unidades de conservação federais, estaduais, municipais e particulares, com pouca ou nenhuma presença humana. Essa solução, além de implicar elevados custos, especialmente onde as terras não são públicas, mostrou-se insuficiente, uma vez que conserva apenas alguns pontos da vasta região. Quando desloca comunidades, pode ser injusta.


Em anos recentes, o escopo espacial da estratégia tem-se ampliado no sentido de contemplar os entornos das unidades de conservação. Procurando estabelecer parcerias com as populações que vivem nos arredores, diversas iniciativas promovem educação ambiental, gestão compartilhada, corredores de biodiversidade, mosaicos e apoio a atividades produtivas sustentáveis no entorno. No entanto, essas estratégias continuam focalizando espaços geográficos restritos, sem influir na acelerada destruição do Cerrado. Como conseqüência, não reduzem os impactos negativos sobre os recursos hídricos ou as emissões de gases de efeito estufa decorrentes do desmatamento, da pecuária e das lavouras.

Há que se lembrar que o Cerrado abriga grande variedade de comunidades indígenas, quilombolas, agroextrativistas e agricultores camponeses, que têm conservado grandes áreas naturais por sucessivas gerações. Uma vez que é vital manter em pé o Cerrado, a fonte de seu sustento, essas populações podem atuar como vigilantes e guardiões.


O avanço da fronteira agrícola destrói as atividades extrativas, uma vez que implica a substituição completa da cobertura vegetal. Por outro lado, a agricultura familiar camponesa e o agroextrativismo são importantes aliados da conservação com escala de paisagem, uma vez que mantém grande parte da diversidade da vida no Cerrado, dos estoques de carbono e dos ciclos hidrológicos.

As práticas de uso sustentável têm fortes raízes culturais, baseadas em conhecimentos tradicionais sobre a flora e a fauna. Os saberes tradicionais são produzidos de forma coletiva, com base em ampla troca de informações, sendo transmitidos oralmente de uma geração para outra. Este acervo constitui um patrimônio cultural e científico de grande relevância, que deve ser igualmente conservado. Em alguns pontos, pode incorporar inovações tecnológicas.


Estimular e valorizar o uso sustentável da sociobiodiversidade do Cerrado constitui, portanto, uma estratégia fundamental, se não a única alternativa viável. O Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-ECOS) tem se dedicado a apoiar iniciativas de conservação voltadas para os meios de vida sustentáveis no bioma, ou seja, formas de produção e de geração de renda capazes de conciliar a conservação ambiental e o bem-estar social.


Além de beneficiar diretamente as populações pobres e marginalizadas, o uso sustentável da biodiversidade estimula a permanência dos agroextrativistas no campo. Embora não possa concorrer economicamente com o agronegócio, oferece alternativas à migração para as cidades ou para novas fronteiras agrícolas, cujas conseqüências costumam ser decepcionantes.


Em 15 anos de atividades no bioma, o PPP-ECOS apoiou mais de 300 projetos ecossociais, combinando a conservação de ecossistemas com a geração de renda monetária e não monetária, para melhor qualidade de vida nas comunidades. Cerca da metade dos projetos são de produção e comercialização de produtos do uso sustentável da biodiversidade.

Uma das lições aprendidas no PPP-ECOS refere-se à necessidade de apoiar e desburocratizar a comercialização da produção agro-extrativista camponesa, como meio de estimular a sustentabilidade econômica e, portanto, a autonomia das comunidades, e ao mesmo tempo, buscar um modelo mais sustentável para o Cerrado, com aumento de renda, segurança alimentar e nutricional, direitos e dignidade, aliados à manutenção das funções ecológicas – de água, biodiversidade e clima – que são importantes para o bioma e todo seu entorno continental.

Donald Sawyer é Assessor do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), que responde pela Coordenação Técnico-Administrativa do Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-ECOS) com apoio do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF) por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

GEO Brasil realiza ação em prol da Biodiversidade, em comemoração ao primeiro aniversário da revista

Em paralelo às movimentações do Action Day e em parceria com o Instituto Butantan, publicação promoveu doação de sementes, na cidade de São Paulo

               Fotos: Ricardo Alcará

Comprometida em fomentar um novo mundo de conhecimento por meio da informação, a revista GEO, junto com o Instituto Butantan e a Secretaria do Verde de São Paulo e apoio do viveiro Manequinho Lopes, promoveu a doação de sementes de agapanto e instruções de plantio para a população. As sementes vieram com uma pequena cartilha com dicas de reciclagem e preservação além de informações sobre o atual estado de conservação de nosso planeta.

O evento, que aconteceu dia primeiro de maio, na sede do Instituto Butantan, em São Paulo, faz parte das ações de aniversário da revista no Brasil e deseja de promover através do conhecimento e da conscientização um posicionamento mais engajado nas causas ambientais, unindo reflexão e ação.
Intitulada “Cultive um Planeta Melhor”, a ação deseja chamar a atenção da população para a questão da Biodiversidade e da preservação ambiental. Até hoje foram identificadas cerca de 1,7 milhões de espécies vivas; entretanto, o número exato de seres vivos ainda é desconhecido. A atividade humana de exploração predatória e a poluição fazem desaparecer espécies sequer descobertas pelo homem.

Tal iniciativa, paralela ao Action Day, ocorre em total convergência com o projeto internacional e intenções institucionais da GEO Internacional para este que é o Ano Mundial da Biodiversidade.


Sobre a GEO

Mundialmente premiada por suas fotografias e histórias fascinantes, GEO é uma publicação de origem alemã, com 33 anos de tradição. Editada em 20 países, tornou-se a revista a mais forte de seu segmento no continente europeu. O leitor de GEO é um apreciador do jornalismo científico de qualidade. Assuntos ligados a arquitetura, arqueologia, geografia, natureza animal, sociedade, medicina e saúde, política e economia, história, ciência técnica, além dos mais completos relatos de viagens e expedições pelo mundo, são os destaques da publicação.

Sobre o Instituto Butantan

O Instituto Butantan é um dos maiores centros de produção de vacinas do mundo, vinculado à Secretária de Saúde do Estado de São Paulo é responsável por mais de 83 % de soros e vacinas produzidas no Brasil. Além disso, é um dos pontos turísticos da cidade de São Paulo por seu acervo com serpentes vivas no famoso Museu Biológico, pelo contato com o mundo microscópico propiciado pelo Museu de Microbiologia, construções históricas e um parque belíssimo com mais de 450.000 m2 em área verde (inclusive área preservada) que atrai interessados em um contato maior com a natureza.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nossos parceiros

Coquetel Central do Cerrado



Os coquetéis e lanches ecossociais da Central do Cerrado são preparados em parceria com o grupo de mulheres Sabor do Cerrado, a partir dos produtos naturais, especialmente os de uso sustentável do Cerrado, desenvolvidos por dezenas de comunidades rurais espalhadas por todo Brasil.


Muito além do sabor e primor na apresentação, seus serviços foram desenvolvidos para atender uma demanda crescente de consumidores que se preocupam com a qualidade dos alimentos que consomem sem perder de vista a origem dos produtos, conciliando satisfação do consumidor com a promoção da justiça social e conservação ambiental.



Os produtos são desenvolvidos com base nas receitas tradicionais da culinária do Cerrado, aprimoradas com toques de renomados chefes de cozinha, resultando em quitutes exclusivos que contrastam moderno com o tradicional. Estes são primorosamente apresentados com arranjos de artesanatos de origem comunitária como Capim Dourado, cerâmicas indígenas, cerâmicas do Vale do Jequintinha, tecelagens e cestarias diversas, etc.


Sobre o sabor do Cerrado


O Grupo Sabor do Cerrado é composto por 11 mulheres do assentamento Colônia I e surgiu em 2002 a partir do apoio do Grupo de Trabalho sobre Reforma Agrária (GTRA), da Universidade de Brasília (UnB). O Assentamento Colônia I está localizado no Município de Pe. Bernardo, a 70 km de Brasília, próximo ao Povoado de Monte Alto.

 

Em 2005 receberam apoio do PPP-ECOS para equipar a cozinha comunitária na sede da associação para produzir salgados, doces, bolos, tortas, biscoitos, etc.


Grande parte dos produtos são elaborados a partir dos produtos desenvolvidos por outras organizações da Central do Cerrado como pequi, baru, babaçu, jatobá, etc.


Chefes de cozinha do Convivium Slow Food têm apoiado a Central do Cerrado e o Grupo Sabor do Cerrado no desenvolvimento de novas receitas e do serviço do coquetel e lanches.


Serviços prestados - Lanches para eventos e festas, cafés da manhã e da tarde, coqueteis, coffe breaks e brunchies.


Parcerias


Convivium Slow Food de Brasilia e de Pirenópolis


Apoio


Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-ECOS)


Fundação Banco do Brasil (FBB)


Projeto Florelos (ISPN/Comissão Européia) – As ações desenvolvidas e apoiadas pelo ISPN são possíveis graças ao apoio das seguintes instituições: Global Environment Facility; Small Grants Project Programme; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Doen Foundation; Comissão Européia. Saiba mais sobre o ISPN, parceiro oficial da Revista GEO


Conheça, ainda, o GTZ, também parceiro no ACTION DAY – GEO BRASIL

Por que escolhemos o cerrado?

O Cerrado está desaparecendo.


A amazônia tem sido alardeada como o pulmão do mundo e os bichos da Mata Atlântica, considerado exóticos, são famosos internacionalmente, ganhando a atenção de projetos internacionais de conservação. Enquanto isso, quase silenciosamente, a área original do Cerrado brasileiro, com cerca de 2 milhões de Km2, nas últimas décadas, foi reduzida à metade de sua cobertura vegetal, conforme estudo da Conservação Internacional. Se nada for feito para impedir o desmatamento no Cerrado, as futuras gerações não conhecerão a savana mais rica em biodiversidade do planeta.


Veja os mapas/ mais informações

terça-feira, 27 de abril de 2010

Action Day no Brasil

Uma ação pequena, simbólica e que, se multiplicada...


TEMA: Conservação e uso sustentável da biodiversidade do Cerrado


Objetivo: Dar visibilidade a formas de conservação e uso sustentável da biodiversidade do Cerrado a partir da experiência de extrativistas de Goiás (GO) que transformam e beneficiam os produtos dando origem a uma lucrativa culinária baseada em produtos locais.


Trata-se dos coquetéis e lanches ecossociais da Central do Cerrado, preparados junto ao grupo de mulheres Sabor do Cerrado, composto por 11 mulheres do assentamento Colônia I e surgiu em 2002 a partir do apoio do Grupo de Trabalho sobre Reforma Agrária (GTRA), da Universidade de Brasília (UnB). O Assentamento Colônia I está localizado no Município de Pe. Bernardo, a 70 km de Brasília, próximo ao Povoado de Monte Alto.


Atividades:



10h30: mini-oficina de gastronomia com as cozinheiras da Associação Sabor do Cerrado e com um chef de cozinha da Convivium Slow Food.


12h30: ALMOÇO
Tarde:
14h00: Debate sobre a produção, divulgação e comercialização de produtos da sociobiodiversidade do cerrado (potencialidades e entraves)


(apresentações de 20’ da Associação Sabor do Cerrado, ISPN e MMA e debate durante 1h15)


16h30: Lanche com produtos do Cerrado e encerramento.


17h15: Retorno dos participantes a Brasília.
Material: Folder sobre o Biodiversity Day com apresentação do Grupo Sabor do Cerrado e 10 receitas com ingredientes do Cerrado

Realização: Revista GEO, ISPN, Ministério do Meio Ambiente, GTZ


Público alvo: Pesquisadores de universidades, mídia local/regional/nacional, parceiros efetivos e potenciais locais/regionais, representantes de secretarias de agricultura e meio ambiente municipais, entre outros.



 Manhã:


08h30: saída para campo para reconhecimento das espécies nativas do Cerrado com as quais as mulheres trabalham e para conhecer a área de plantio agroecológico do Assentamento Colônia I.

Datas para celebrar

O Dia Mundial do Planeta Terra, 22 de abril, existe desde 1970, desde que um senador norte-americano comandou o primeiro protesto ambiental dos EUA. É um dia para refletirmos sobre equilíbrio e preservação dos ecossistemas, dos recursos naturais e das florestas que os abrigam. Cobrindo cerca de 30% da superfície terrestre atualmente, elas possuem uma rica diversidade biológica e promovem a proteção dos mananciais, enquanto suas atividades, sem interferências humanas, são essenciais também para o solo, a flora, e a fauna – harmonia necessária para a sobrevivência humana e o equilíbrio do clima.


No dia 22 de maio, comemoramos o Dia da Biodiversidade. Neste dia, criado pela ONU em 1993, celebramos a variedade de formas de vida no planeta: fauna, flora, microorganismos, etc. Até hoje foram identificadas cerca de 1,7 milhões de espécies vivas; entretanto, o número exato de seres vivos ainda é desconhecido. A atividade humana de exploração predatória e a poluição fazem desaparecer espécies sequer descobertas pelo homem. Podemos dizer que danificamos o meio ambiente como quem formata um computador sem conhecer uma série de arquivos que poderiam ser muito úteis. Assim, o homem destrói uma série de elementos que poderia servir para seu próprio desenvolvimento.


O dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente, foi também criado pela ONU, em 1972, como fruto da mobilização de diversos países em prol da natureza. Inspira, portanto, não apenas a reflexão, mas a mobilização geral em torno das causas ambientais.


(Texto extraído de folheto educativo, distribuído pela revista GEO Brasil, em seu ANIVERSÁRIO DE UM ANO, nos parques do Instituto Butantan, em São Paulo – SP, em parceria com o Instituto e a Prefeitura Municipal.)